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O mercado dos adjuvantes cresce a cada ano, por diversas razões. Em primeiro lugar, porque em muitos países a dimensão das explorações agrícolas é cada vez maior e os agricultores precisam de soluções para tratar mais e mais hectares gastando o mesmo tempo. Frequentemente reduzem o volume de água e adicionam um adjuvante para garantir e maximizar a performance dos produtos fitofarmacêuticos. Por outro lado, há uma redução do número de produtos autorizados, pelo que o risco de resistências aumenta. Com os adjuvantes, os agricultores maximizam a eficiência e reduzem este risco. Por último, o mercado dos adjuvantes está em crescimento porque o conhecimento técnico dos agricultores europeus está a melhorar, hoje em dia estão muito mais conscientes da importância da qualidade da pulverização.
Nos EUA, Nova Zelândia e Reino Unido os adjuvantes valem cerca de 5% do mercado global de produtos fitofarmacêuticos, enquanto na França e na Alemanha o seu valor é de 2,5%. Estamos certos que o mercado europeu vai crescer, devido à maior tecnicidade dos adjuvantes, o que os torna mais relevantes para a eficácia dos produtos fitofarmacêuticos a que são adicionados. O nosso objetivo é atingir os 5% do valor de mercado nos próximos anos.
Marc l’Hermitte
Responsável de desenvolvimento da De Sangosse
para a Europa e África
A De Sangosse trabalha há 22 anos no mercado dos adjuvantes, desde 1996. Em França temos uma quota de mercado de 35% e somos reconhecidos como especialistas em soluções de pulverização. Em 2017, faturámos 32 milhões de euros neste negócio e pretendemos atingir os 42 milhões de euros em 2020 (cerca de 10% da nossa faturação global). De facto a De Sangosse organizou um Simpósio Internacional em 2010. Muitos especialistas vieram de todo o mundo (Nova Zelândia, Itália, Brasil, EUA, Holanda) para apresentar os seus trabalhos em adjuvantes e qualidade da pulverização. A De Sangosse vai organizar o próximo simpósio, em parceria com a Associação Internacional para os Adjuvantes Agroquímicos em 2019. Esta associação representa pessoas e entidades que trabalham na formulação dos produtos e na investigação e desenvolvimento dos adjuvantes.
A deriva e o escorrimento são os principais problemas da pulverização. Hoje em dia é incontornável a adoção de soluções que minimizem estes problemas, com vista a reduzir o impacto ambiental e aumentar a segurança dos aplicadores. A De Sangosse tem 11 marcas/produtos com o selo “Anti-deriva” reconhecido pelo Ministério da Agricultura em França. O nosso adjuvante de topo é o Li700, graças à sua formulação à base de lecitina. O Li700 torna as gotas da pulverização mais homogéneas, o que contribui para reduzir a deriva e o escorrimento. Além disso, os adjuvantes aumentam a retenção dos produtos, ou seja, as gotas da pulverização aderem mais facilmente aos tecidos vegetais alvo da pulverização.
Do nosso ponto de vista não existe um adjuvante universal, que congregue todas as funcionalidades. É por isso que concebemos os adjuvantes em função dos produtos fitofarmacêuticos com os quais vão ser misturados, sobretudo tendo em conta o seu modo de ação. Num produto de contato, como o cobre ou o mancozebe, o objetivo é espalhar as gotas e proteger a substância ativa (s.a) durante o maior período de tempo possível. Criámos o Sticman, que contém um polímero à base de latex na sua formulação, protegendo a s.a., e simultaneamente contém um ingrediente com grande poder de dissipação, que garante uma proteção mais duradoura das plantas.
A Lecitina, reduz a deriva e ajuda à melhor penetração da s.a. na planta, mas de forma segura, sem toxicidade para os pomares, por exemplo. A De Sangosse tem vários produtos em pipeline, uma das nossas linhas de trabalho é conseguir maior umectância dos produtos, o que será muito útil para países de clima seca como Portugal.
“Ver mais além” é o nosso lema. Faremos demonstrações, ensaios e dias de campo, em diálogo permanente com as autoridades oficiais. Esta é a forma de conseguir cativar os agricultores para o uso de adjuvantes. Traremos soluções e maior eficácia à pulverização e, obviamente, melhores resultados na produtividade e rendimento dos agricultores.
Por exemplo, recentemente estivemos reunidos com especialistas na cultura do olival. Foram feitos ensaios e conseguimos melhorar a eficiência da pulverização, respondendo a alguns dos problemas identificados. O agricultor deve assegurar-se que além dos produtos, tem uma equipa que o aconselha tecnicamente, foi por isso que escolhemos a Lusosem para ser o distribuidor exclusivo dos adjuvantes DeSangosse em Portugal.
É muito importante ter formação em qualidade da pulverização e adjuvantes, estes garantem o sucesso da aplicação. Há imensas variáveis a considerar para otimizar o tratamento fitofarmacêutico. Os adjuvantes são em muitos casos a solução para evitar problemas como por exemplo a dureza da água. Mas os adjuvantes são muito técnicos. É por isso que através da Lusosem garantimos que o conhecimento chega aos técnicos e agricultores.
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