Lusosem parceira na investigação do arroz

A Lusosem participou, a 3 de Setembro, num dia aberto sobre “A cultura do Arroz no Baixo Mondego”, organizado pela Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC), em Montemor-o-Velho, dando continuidade à parceria no trabalho de investigação e experimentação em curso no Campo do Bico da Barca.

 

Cultura do Arroz no Baixo Mondego

 

O evento contou com a participação de algumas dezenas de orizicultores e técnicos que tiveram oportunidade de observar a variedade Ariete, a mais semeada entre os carolinos no Baixo Mondego. O Ariete é usado como testemunha nos ensaios do Programa Nacional de Melhoramento Genético de Arroz, tendo sido a variedade eleita, entre os carolinos, quando a DRAPC instalou o Sistema Cultural em Modo de Produção Biológico (MPB) há mais de 10 anos. 

«Usamos o Ariete como variedade de referência nos nossos ensaios, inclusive em MPB, porque no conjunto de todas as variedades é o arroz com melhores caraterísticas na tipologia dos carolinos e o mais apreciado pelas suas qualidades agronómicas e tecnológicas», explica António Jordão, técnico superior da DRAPC e um especialista da cultura do arroz.  

O ensaio incluiu ainda três novas variedades comercializadas pela Lusosem: o Teti, um carolino longo A, semi-precoce, que já é uma referência de mercado no Sul do país; o Corimbo, um agulha muito precoce, com elevada produtividade e tolerante às principais doenças; o Proteo, um arroz longo A com grão cristalino, uma novidade deste ano que poderá vir a ser uma opção nos carolinos e o Fedra, um longo A para o mercado dos risotos.

«Em geral as plantas apresentaram bom vigor à emergência, porte equilibrado, boa tolerância às principais doenças e ciclo adaptado às necessidades nacionais», afirma Gonçalo Canha, gestor da cultura do arroz na Lusosem. Por seu turno, António Jordão confirma que «as três novas variedades da Lusosem tiveram boa resistência à acama e não apresentaram problemas de maior no que toca à piriculária. Iremos agora avaliar as suas características biométricas e rendimento industrial».

 

Sementes de Arroz Lusosem

 

A Lusosem participou também no campo demonstrativo de herbicidas no Bico da Barca com o novo Viper Max (em homologação), uma evolução tecnológica do conhecido Viper, indicado para o controlo precoce das milhãs na cultura do arroz. «Não tivemos problemas de maior com as milhãs, o Viper Max foi eficaz no ensaio demonstrativo, no entanto, precisamos de reunir informação mais robusta sobre o desempenho do produto nas próximas campanhas através de ensaios estatísticos», explica António Jordão. 

Selecionar variedades adaptadas ao mercado português do ponto de vista culinário, e com caraterísticas agronómicas orientadas para as necessidades dos orizicultores - elevada produtividade e resistência às doenças – é o objetivo da Lusosem ao participar neste trabalho exemplar levado a cabo pela DRAPC na cultura do arroz.

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