«A Lusosem tem um compromisso duradouro com a agricultura portuguesa»

Thaddey Nobecourt, gestor de negócio para a Europa e África da DE SANGOSSE, fala de um mundo agrícola em mutação, onde os agricultores terão que produzir cada vez melhor e ser competitivos, com a ajuda de parceiros especializados e de proximidade.

 

Entrevista a Thaddey Nobecourt

 

Em sua opinião, quais os principais desafios dos agricultores europeus na atualidade?


É difícil responder de forma genérica, porque cada país europeu tem modelos e estruturas diferentes, que implicam desafios distintos. Em todo o caso, a tendência na Europa é para um modelo de agricultura mais intensivo, por comparação a outros continentes, onde predomina a agricultura extensiva. A regulamentação europeia impõe um desafio claro aos seus agricultores: produzir melhor, mantendo a competitividade.

 

Como é que o grupo DE SANGOSSE ajuda os agricultores a responder aos desafios atuais?


No atual contexto político e regulamentar cada vez mais restritivo, a DE SANGOSSE procura dar o seu contributo para uma agricultura intensiva sustentável, tanto do ponto de vista da produção, como da própria profissão de agricultor. Nomeadamente, através de uma gama completa para proteção das culturas, inovando em produtos convencionais e com adjuvantes que melhoram a qualidade da pulverização e reduzem os impactos ambientais; através de soluções especializadas para nutrição das plantas – os bioestimulantes e os elicitores - e através de soluções integradas de luta biológica com práticas culturais, ferramentas de apoio à decisão, formação e aconselhamento técnico. Com esta ampla oferta estamos à altura de responder às necessidades dos distribuidores e dos agricultores, contribuindo para um agricultura sustentável, que compatibiliza competitividade, responsabilidade e respeito pelo meio ambiente.

 

No futuro os agricultores vão estar sujeitos a maiores constrangimentos no acesso a produtos fitofarmacêuticos para proteção das plantas?


A investigação dedicada ao desenvolvimento de produtos para proteção das plantas está a diminuir na Europa, e simultaneamente verifica-se uma rápida concentração dos atores a montante e a jusante da cadeia: um mundo agrícola em mutação. A globalização é um facto incontornável, com impacto na nossa atividade. A opinião pública exerce uma pressão enorme sobre o poder político, que por sua vez a faz repercutir nos agricultores. Isto tem um impacto tremendo na indústria, daí a necessidade de adaptação. 

 

Qual a opinião e reação da DE SANGOSSE à forte concentração que está a decorrer na indústria de proteção das plantas? 


Vemos essas movimentações como uma oportunidade para inovar e melhorar a nossa competitividade, garantindo o crescimento do grupo DE SANGOSSE através de relações duradouras com os nossos clientes e outros atores da fileira. 

Em 2030 será necessário alimentar 8,5 mil milhões de pessoas e em 2050 serão 10 mil milhões, o que requer um aumento da produção estimado em 50% para garantir a segurança alimentar e nutricional (segura, limpa e saudável) do Planeta. É um desafio social e ambiental que representa uma verdadeira oportunidade para a DE SANGOSSE e a indústria em geral.

 

Como serão os produtos fitofarmacêuticos do futuro?


Além do lançamento de novos produtos, haverá uma evolução das gamas e dos serviços de aconselhamento técnico e stewardship. Por outro lado, será necessário maior conhecimento sobre pragas e doenças e apoio a ações de campo (trabalho em soluções colaborativas), uma abordagem global ao agricultor e não apenas centrada em semente + adubo + fitofármaco. Caminhamos para uma oferta global adaptada às necessidades dos agricultores geradas por megadados (“big data”).

 

Porque é que o uso de adjuvantes é tão importante para ajudar a aumentar o rendimento dos agricultores e a proteger o ambiente?


É o uso das funcionalidades de um adjuvante que vai permitir otimizar as aplicações e a eficácia dos produtos, e por outro lado, limitar o seu impacto no meio ambiente. Os adjuvantes permitem gerir todos os fatores externos (vento, chuva, etc) e internos (gestão e economia da água) ligados à aplicação dos produtos fitofarmacêuticos. 

 

Como avalia o trabalho de parceria com a Lusosem no mercado português?


Temos necessidade de produtos mais técnicos, suportados por aconselhamento especializado, o que requer conhecimento e proximidade dos utilizadores. É neste contexto que a parceria com a Lusosem se revela vital, por estar alinhada com as nossas expectativas e a nossa estratégia: conhecimento técnico, marketing, homologação e logística. A Lusosem é um parceiro responsável e com um compromisso duradouro com a agricultura portuguesa.

 

A DE SANGOSSE e a Lusosem propõem soluções inovadoras aos agricultores portugueses. O moluscicida Metarex é um exemplo desta estratégia. Quais as caraterísticas mais inovadoras deste produto?


Nos quatro últimos anos lançámos o METAREX Inov em muitos países da UE, diretamente ou com parceiros locais como a Lusosem. Este produto é um sucesso por toda a parte e está a conquistar uma quota de mercado muito relevante. Atualmente somos líderes neste segmento, com uma quota de mercado que varia de 30% a 70%, dependendo dos países. Isto explica-se pela inovação do produto - o isco Colzactive e a nossa nova formulação – e pela forma como a DE SANGOSSE aborda o mercado, fornecendo serviços que permitem gerir melhor o mercado dos moluscicidas.

 

De entre a gama DE SANGOSSE que novas soluções serão lançadas brevemente no mercado português?


Estamos a avaliar novidades adaptadas ao mercado português, em linha com a estratégia da DE SANGOSSE e em coerência com as regulamentações e expectativas políticas, da economia e da opinião pública.

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