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A Lusosem apresentou os resultados do GO +Arroz no Dia de Campo organizado pelo Cotarroz, a 3 de Outubro, em Salvaterra de Magos. O GO +Arroz é um projeto de investigação focado em soluções sustentáveis de controlo de infestantes na cultura do arroz.
O Dia de Campo “Cultura do Arroz” reuniu várias dezenas de participantes nas instalações do Cotarroz-Centro Operativo e Tecnológico do Arroz, em Salvaterra de Magos, num intercâmbio de conhecimento sobre a investigação nacional em curso na fileira do arroz.
A Lusosem apresentou os resultados do trabalho já desenvolvido no âmbito Grupo Operacional +Arroz, projeto de investigação aplicada que estuda soluções estruturais e sustentáveis para o problema do controlo de infestantes no arroz, nomeadamente de Echinochloa spp.
No primeiro ano e meio de vigência do GO +Arroz foram realizados inquéritos a produtores de arroz para dignóstico da problemática das infestantes nas 3 regiões orizícolas do país (bacias do Sado, Tejo-Sorraia e Mondego); procedeu-se à colheita de infestantes (com amostras de solo e de sementes); instalaram-se ensaios de avaliação de herbicidas de pré e pós-emergência e testaram-se práticas culturais – lavoura, falsa-sementeira e rotação cultural – que podem contribuir para diminuir a pressão de infestantes na cultura.
Sessão de abertura do Dia de Campo da Cultura do Arroz
Filipa Setas, responsável de Desenvolvimento e Marketing da Lusosem, apresenta GO + Arroz
O GO +Arroz, que termina em Novembro de 2020, visa fornecer novas ferramentas de apoio à tomada de decisão no controlo de infestantes; contribuir para uma gestão racional, integrada e sustentável das infestantes, com benefícios na produtividade e rentabilidade da cultura e redução do impacto ambiental; diminuir o risco de resistências das infestantes, possibilitando uma maior longevidade das soluções herbicidas disponíveis e, por último, manter e/ou recuperar zonas onde há um risco de abandono da cultura do arroz.
O Cotarroz é parceiro em dois projetos de investigação que visam produzir arroz de alta qualidade para a alimentação de bebes e crianças.
Num dos casos está a ser estudada a produção de arroz biofortificado (enriquecido) em selénio, para transformação em farinha e uso no fabrico de produtos “Baby Food”.
Noutra vertente, os investigadores estudam um roteiro cultural para reduzir o teor de arsénio no grão de arroz. O objetivo é conseguir um arroz de alta qualidade para uso na alimentação infantil.
Portugal vai participar numa campanha europeia de informação designada “Sustainable EU Rice – Don’t think twice” que visa promover o arroz produzido na Europa de uma forma mais sustentável no contexto agronómico, ambiental e social.
O projecto decorre entre 2020 e 2022 em quatro países da UE - Portugal, França, Itália e Alemanha. A Casa do Arroz – Associação Interprofissional do Arroz é parceiro português envolvido.
Durante a visita aos campos experimentais do Programa de Melhoramento do Arroz, os participantes observaram as três variedades portuguesas de arroz que já se encontram inscritas no Catálogo Nacional de Variedades (CNV) – ‘Ceres’ e ‘Diana’ (ambas de tipo carolino) e ‘Maçarico’ (de tipo agulha) –, bem como duas novas variedades de arroz carolino que estão em processo de inscrição no CNV e ainda as linhas avançadas promissoras que são candidatas a variedades num futuro próximo, incluindo algumas linhas de tipo comercial médio.
O presidente do Cotarroz, Francisco Dias, explica que as variedades portuguesas de arroz «podem contribuir para a competitividade e sustentabilidade da fileira do arroz, através da disponibilidade de variedades adaptadas às nossas condições edafoclimáticas e às exigências específicas do consumidor português».
Visita aos campos experimentais do Programa de Melhoramento do Arroz
É também expectável que «a venda de semente certificada das variedades nacionais gere retorno para reinvestir no Programa de Melhoramento do Arroz», dando azo à obtenção de novas variedades. E por último, o arroz resultante de investigação nacional deverá contribuir para «diminuir a importação de semente, com o consequente impacto no equilíbrio da balança comercial».
Visita ao Programa de Melhoramento do Arroz
O Cotarroz é agora um Centro de Competências. A Info Lusosem quis saber o que mudou na sua atividade e quais as mais-valias desta para a fileira do arroz.
«O Cotarroz, como Centro Operativo e Tecnológico do Arroz, fundado em 2003, sempre teve como objetivos a promoção do desenvolvimento da fileira orizícola, especialmente através da investigação aplicada, a melhoria do nível de conhecimentos do sector, o aprofundamento da cooperação e parceria, e a dignificação e qualificação dos agentes e produtos. Portanto, neste sentido, a passagem para Centro de Competências não mudou em nada a nossa atividade», afirma o presidente do Cotarroz, adiantando que «o que mudou e que acreditamos constituir uma mais-valia para a fileira do arroz foi o compromisso de definir a Agenda para a Investigação e Inovação da Fileira do Arroz».
Esta Agenda pretende transferir conhecimento actualizado a todos os agentes do sector, com vista à sua qualificação quanto às necessidades de inovação, potenciando ao mesmo tempo a sua competitividade e capacitação.
Para a definição desta Agenda, o Cotarroz CC irá contar com o contributo de todos os agentes da fileira (investigação, produção e indústria), absorvendo toda a informação relevante e novos conhecimentos adquiridos, através da consulta alargada proporcionada pela realização de Grupos focais, através da realização de Dias de Campo e da recolha e compilação de informação científica relacionada com a fileira do arroz.
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