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Tim Vieira, empresário lusodescendente celebrizado pela sua participação no programa de TV “Tanque de Tubarões” da SIC Radical, deu o pontapé de saída do evento com uma palestra sobre como “Comunicar a marca agricultura”. Entusiasmou a plateia com os seus exemplos e deixou um conselho: «aproveitem as sinergias e parcerias cá dentro do país, mas procurem mercados no exterior que paguem mais pelos vossos produtos», disse.
À pergunta do primeiro painel – “Especialização ou diversificação?” - João Coimbra foi inequívoco: especialização. Exemplo maior do investimento na rentabilidade através da inovação, este agricultor que produz 530 hectares de milho na Golegã, considera que é essencial «emagrecer a conta de cultura e aumentar a produtividade com menos recursos». O segredo do seu sucesso reside numa gestão de precisão da cultura e do negócio, onde tudo é medido e controlado ao milímetro para garantir uma margem bruta positiva, apesar do cenário de baixa dos preços do milho. «Quando não somos competitivos numa cultura devemos arrendar a terra. É essencial fazer culturas que não nos levem à banca e nunca devemos pôr em risco o património fundiário», alertou.
Carpinteiro Albino, conhecido produtor de cereais no Alentejo, confessou a necessidade de diversificação na sua exploração agrícola. «Sou adepto da diversificação, porque não tenho alternativa nas áreas de sequeiro. Para regar os cereais construímos pequenas barragens e na restante área diversificámos através da produção de gado bovino, que se alimenta dos restolhos. Mais recentemente plantámos uma área de vinha», disse.
Vítor Araújo, produtor de kiwi no concelho de Guimarães, é exemplo do sucesso que se pode obter com a especialização. Ele é o maior produtor de kiwis da Península Ibérica e exporta 75% da fruta que produz. «Este ano comprámos mais 37 hectares de terrenos para instalar novos pomares. Estamos a crescer e a colaborar com outros produtores para ganhar dimensão, numa região de minifúndio em que isso não é fácil», explicou, acrescentando: «produzindo com qualidade, o produto está sempre vendido».
A propósito de sustentabilidade, João Coimbra, revelou que está a aplicar o conceito de economia circular na sua exploração e quer atrair mais agricultores da região para esta forma de fazer agricultura. «Tenho um produto que sendo uma commodity, tem alguma diferenciação (…) espero que um dia os compradores de milho venham a valorizar os produtores que investem no Ambiente», afirmou.
No painel sobre a “Importância das Parcerias”, Ondina Afonso do Clube de Produtores Continente citou o exemplo da parceria entre esta cadeia de grande distribuição, o INIAV e a ANPOC para produção de pão rústico à base de cereais 100% portugueses. Marta Couto, da Câmara Municipal do Fundão, apresentou o caso de sucesso da Cereja do Fundão, marca que a autarquia está a dinamizar a nível nacional e internacional, com uma excelente campanha de comunicação e o lançamento de produtos derivados da cereja. É uma parceria win-win para agricultores e operadores turísticos da região.
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