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A Lusosem associou-se ao 2º Simpósio Nacional de Fertilização e Ambiente, nos dias 27 e 28 de Outubro, na Escola Superior Agrária de Santarém, onde deu a conhecer um novo conceito de estabilização e gestão do azoto através do N-Lock e apresentou o tremoço como alternativa para rotação cultural ou sementeira em terras marginais.
“Novos Fertilizantes, Novas Tecnologias” foi o mote do Simpósio, organizado pela Sociedade de Ciências Agrárias de Portuga l (SCAP), onde estiveram presentes cerca de 280 participantes.
O programa iniciou-se com a conferência “A fertilização e os novos desafios agroambientais”, por João Coutinho da UTAD, que serviu de introdução a várias comunicações sobre corretivos orgânicos, adubos de libertação lenta e biofertilizantes, em que ressaltou a componente ambiental e a ação adjuvante dos microrganismos incorporados nas novas formulações, ou através de produtos específicos, como fatores inovadores que acrescentam maior eficácia aos nutrientes minerais absorvidos pelas plantas.
João Coutinho apontou os adubos com inibidores de nitrificação como alternativa viável para melhor sincronizar o timing de libertação dos nutrientes com o ritmo de absorção destes pelas plantas e acrescentou: «a sua utilização só apresentará uma relação custo-benefício favorável, para o agricultor e o ambiente, se forem aplicados antes da época de risco de lixiviação».
Neste contexto, a Lusosem apresentou o N-Lock, um estabilizador que inibe o processo de nitrificação do azoto, ajudando a retê-lo no solo por mais tempo na fase amoniacal, para melhor aproveitamento pelas plantas, à medida das suas necessidades. «O N-Lock reduz a atividade das bactérias nitrosomonas, responsáveis por converter o azoto da sua forma amoniacal em nitritos. As bactérias ficam “adormecidas” durante cerca de 12 semanas», explicou Manuel Laureano, diretor comercial da Lusosem. O momento ideal para aplicar o produto é antes da aplicação do fertilizante. O N-Lock é um produto líder nos EUA há mais de 35 anos.
«Os novos desafios passam pelos avanços na microbiologia e na bioquímica; ciências que terão cada vez mais impacto e um papel privilegiado no futuro e ajudar-nos-ão a compreender os novos mecanismos na nutrição das plantas», resumiu o presidente da SCAP, Manuel Augusto Soares.
Numa outra apresentação, Gonçalo Canha da equipa de desenvolvimento da Lusosem, deu a conhecer o trabalho da empresa na cultura do tremoço, uma leguminosa fixadora de azoto, ideal para rotações culturais e que pode ser uma alternativa viável em terras marginais. A Lusosem produz tremoço “amargo” para a indústria conserveira e tremoço “doce” para a produção de Blad, um fungicida biológico obtido da proteína do tremoço. «A nossa ambição é aumentar a área de tremoço em Portugal e contribuir para reduzir importações, aumentar o rendimento dos agricultores e permitir rotações culturais mais equilibradas», revelou Gonçalo Canha.
No segundo dia do Simpósio decorreu uma demonstração de técnicas de agricultura de precisão aplicadas à fertilização, no campo experimental da ESAS. A medição de eletrocondutividade aparente do solo, a distribuição de fertilizantes a taxa variável (VRT) e a distribuição de adubos líquidos com grande precisão, foram demonstradas pelo agricultor João Coimbra e pelos professores Ricardo Braga do ISA e Artur Amaral da ESAS.
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