Nutrição Foliar da Vinha potenciadora da produção e qualidade

Nutrição Foliar da Vinha

 

A vinha é umas das culturas mais representativas em Portugal, sendo notório o investimento feito nos últimos anos na promoção e elevação do vinho português. Detentor de uma qualidade reconhecida mundialmente, este “néctar dos Deuses” tem conquistado apreciadores nos diferentes quadrantes da sociedade.

A Lusosem orgulha-se de contribuir para estes resultados, fazendo parte de muitas estratégias vitivinícolas. Procuramos incessantemente encontrar soluções para que o viticultor melhore em todos os parâmetros, qualitativos e quantitativos. Apesar das inúmeras teorias, acreditamos que é possível produzir mais quantidade com mais qualidade.

Primeiro que tudo, há uma linha que seguimos: a nutrição foliar deve ser sempre encarada como um complemento nutricional e potenciador, não como a única forma de nutrir uma vinha. A primeira fonte de nutrição deve ser sempre o solo, com aportes definidos pelas análises de solo. A matéria orgânica, de preferência incorporada, constitui sempre uma mais-valia para qualquer vinha, com melhorias significativas ao nível da fauna microbiana, disponibilidade de nutrientes e estrutura do solo.

 

 

Estratégia Lusosem Nutrição da Vinha

 

Por via foliar a estratégia Lusosem incide em 3 fases:

  1. Desenvolvimento vegetativo (estado fenológico E a G, segundo Baggiolini);
  2. Floração (estado fenológico H e I);
  3. Crescimento do bago/maturação (estado fenológico J a M).

 

Estratégia Lusosem Nutrição da Vinha

 

 

Desenvolvimento Vegetativo

 

Durante o desenvolvimento vegetativo a videira alimenta-se maioritariamente de reservas acumuladas durante a fase final do ciclo do ano anterior. A área foliar é reduzida – capacidade de absorção radicular limitada, há um consumo enorme de energia por parte da planta e, habitualmente, as condições climatéricas são adversas: número de horas de luz reduzido, temperaturas baixas, possibilidade de geadas e episódios de granizo. Perante estes condicionantes devemos fornecer à planta, via foliar, condições para superar estas adversidades e promover um crescimento equilibrado, sustentado e fomentando a diferenciação.

O INO GREEN ULTRA é um Activador Fisiológico que se divide em duas partes:

  • Equilíbrio mineral;
  • Complexo de aminoácidos.

O INO GREEN ULTRA dá à planta um equilíbrio nutritivo completo, entre macros e micros, sendo o ponto de partida o equilíbrio mineral de uma planta sã. Os macros são multiplicados por 6 e os micros por 2. Desta forma a planta tem à sua disposição todos os nutrientes necessários para a necessidade imediata, para a necessidade potenciada pelo estímulo energético dos aminoácidos e, ao mesmo tempo, para colmatar possíveis carências motivadas por deficientes adubações. O formulado de aminoácidos único irá ter um papel preponderante em todos os metabolismos da planta. Estes irão impulsionar diferentes reacções na planta, muito importantes nesta fase inicial do ciclo.

Como resultados iremos ter plantas a arrancar mais vigorosamente, de uma forma homogénea. Folhas mais largas, entrenós mais curtos e varas mais grossas são sinais visuais. Uma maior eficiência fotossintética, um estímulo radicular para crescimento de novas raízes e melhor absorção dos elementos são sinais “transparentes” aos olhos menos treinados. Iremos ter plantas mais equilibradas, com maior formação de órgãos de frutificação e mais resistentes a stresses ambientais, como temperaturas baixas e geadas ligeiras.

 

 

Floração

 

Importante ter em conta que para maiores resultados necessitamos de começar no momento certo. O órgão floral precisa de se formar convenientemente e ao mesmo tempo necessitamos de uma elevada quantidade e qualidade dos grãos de pólen. Tão ou mais importante que o tradicional “boro”, é o momento da aplicação e potenciarmos o seu efeito – primeira aplicação com os botões bem formados mas antes de abrirem. Ao mesmo tempo ainda estamos numa fase de elevado crescimento activo, elevada pressão sobre o metabolismo da planta e, habitualmente, condições ambientais que condicionam negativamente um correto processo de floração. É assim necessário trabalhar em dois caminhos distintos mas complementares, por um lado uma componente nutricional adequada e ajustada às necessidades, por outro a fisiologia da planta e o seu potencial natural. O curto período de floração, aliado a condições climatéricas tradicionalmente condicionantes, obriga-nos a definir uma estratégia abrangente para obter o máximo resultado.

O INO ALG FLOR é o produto mais indicado para esta fase delicada e crítica. Fornecimento de elementos minerais fundamentais e directamente relacionados com a fertilidade, e ao mesmo tempo com o processo fotossintético. Mas o maior destaque vai para a formulação ENAM, que combina vários compostos essenciais para um desempenho excepcional da planta. Fonte de oligossacarídeos, estimulam a produção de poliaminas: multiplicação e alongamento das células – crescimento, diferenciação dos órgãos – desenvolvimento, resistência hídrica - anti-stress. Estes compostos estimulam ainda a formação de fitoalexinas, os mais eficazes antibióticos naturais, elevando assim a capacidade de defesa da planta a agentes externos. A formulação ENAM é também rica em percursores de hormonas de crescimento, que regulam e estimulam o desenvolvimento dos órgãos e o seu crescimento. Citoquininas, ácido indol-acético e giberelinas vão ter um papel essencial na formação de novos órgãos, divisão e crescimento celular. A influência no transporte e distribuição de compostos é muito relevante, principalmente em todo o processo relativo ao cálcio. Esta formulação torna-se também indispensável quando a aplicação é conjunta com agroquímicos. Os alginatos presentes garantem uma melhor adesividade da calda, potenciando assim o espalhamento e resistência à lavagem, e uma absorção mais rápida e eficaz das moléculas.

O resultado é uma planta com mais resistência a factores de stress, aumentando a capacidade produtiva e maior eficiência metabólica, mais bagos vingados, redução significativa de fenómenos como o desavinho e a bagoinha. O equilíbrio hormonal da videira é assegurado, com plantas mais harmoniosas, conseguindo um período de floração mais reduzido, vingamentos concentrados e um cacho que irá ter muito menos diferenças de maturação na fase final do ciclo.

 

NOTA: Em castas com ráquis mais pequeno (ex.: Touriga) a sinergia entre o INO GREEN ULTRA e o INO ALG FLOR é muito evidente, com um alongamento significativo do ráquis. Reduz-se significativamente o risco do aparecimento de Botrytis pelo rebentamento dos bagos.

 

 

Crescimento do Bago / Maturação

 

Talvez a fase do ciclo em que se façam mais aplicações foliares de nutrição: por tradição ou por estratégia.

As aplicações de “potássio” são prática comum (e correta) da maioria dos viticultores. Onde uma maioria falha é no momento óptimo de aplicação. Não sendo geral, mas uma maioria tem no pintor o momento óptimo de aplicação deste elemento fundamental para se conseguir “grau”. No entanto este elemento é vital em outros metabolismos da planta, como por exemplo a regulação osmótica da planta, o retardamento do envelhecimento dos tecidos vegetais, entre outros.

Entre o pintor e a colheita a videira necessita de apenas 9% de todo o potássio exigido no ciclo. Se voltarmos atrás, entre a alimpa e o pintor, a planta usa 50% de todo o potássio necessário. Ao mesmo tempo é neste intervalo que a videira vai utilizar cerca de 40% de todo o fósforo. De uma forma sucinta, ao aplicarmos potássio no pintor estamos redondamente a falhar o alvo.

Para esta fase aconselhamos o INO MIX SUC, uma formulação “EME”, equilíbrio mineral específico, que nos permite aportar elevadas quantidades de vários nutrientes com garantia de total absorção sem causar danos nos frágeis tecidos vegetais. Esta solução irá fornecer à planta estes dois elementos vitais para uma produção em quantidade com qualidade. O momento óptimo, retirando assim o máximo do potencial da planta é durante a alimpa. Calibre, multiplicação celular e matéria seca são termos habituais no mundo das fruteiras e raramente ouvidos na viticultura. A aplicarmos o INO MIX SUC durante a alimpa iremos potenciar a multiplicação celular (período que se estima ser entre os 30 e os 40 dias após fecundação). O resultado são bagos formados por mais células, aumentando a capacidade de armazenamento de compostos, mais peso específico do bago e maior resistência física a possíveis ataques físicos exteriores. Ao aplicarmos atempadamente este equilíbrio P/K iremos ainda assegurar que todo o processo de formação de compostos se inicia mais cedo, protegendo a produção dos picos de calor habituais e que muitas vezes provocam a paragem da planta. Teremos assim uma videira com maior capacidade produtiva e mais resistente a adversidades climatéricas.

 

A LUSOSEM coloca esta estratégia, devidamente confirmada e aprovada, ao dispor dos viticultores das diferentes regiões do país que procuram melhorar as suas produções e aumentar a sua rentabilidade. Dispomos de uma equipa técnica especializada e disponível para, em conjunto, encontrar a melhor solução para a sua vinha.

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