Localize o distribuidor mais perto de si:
Preocupa a Anipla e todo o sector, a começar pelos produtores. O Regulamento Europeu para autorização de fitofármacos é muito imprevisível e demasiado centrado no perigo, em vez de se focalizar no risco associado à utilização dos produtos. Para além disso, as decisões têm sido cada vez mais políticas e menos científicas. Ora, um ambiente regulatório com estas características, tem como consequência que cada vez menos as empresas que investigam novas substâncias procurem registá-las na UE. Ao contrário do que sucedeu com a anterior Directiva, que entrou em vigor nos anos 90, hoje há mais substâncias em risco de exclusão do que submetidas para autorização. E isso é preocupante. Muitas finalidades podem ficar mal cobertas ou mesmo não cobertas de todo.
A indústria é parte de um todo. Por isso, quando dizemos “para quem pensa a agricultura” estamos a integrar toda a cadeia de valor. O mais recente exemplo desta forma de estar foram os Simpósios Anipla realizados no passado mês de Março. Sair da “bolha” é fundamental para sermos mais compreendidos e, também, para que os outros elementos que integram o sector se sintam envolvidos e sintam a necessidade de se envolverem.
Esta campanha dirige-se a um segmento do chamado grande público. Um segmento maioritariamente urbano, que usa a informação digital, que gosta de estar informado e, consequentemente, está sensível a conhecer melhor e a discutir os assuntos sem preconceitos. Procuramos em primeiro lugar chamar a atenção das pessoas para a existência de uma actividade básica e fulcral para as nossas vidas, que é a agricultura. Em complemento focamos a necessidade de recurso à ciência e à tecnologia para que a actividade agrícola possa cumprir a sua missão. Convidamos as pessoas para o debate e esse é o ponto que mais valorizo nesta campanha.
Sem dúvida e os agricultores europeus mais concretamente. Os alimentos que os cidadãos europeus consomem são efectivamente seguros e a comprovar isto está o facto de os resultados destas análises terem sido inegavelmente consistentes ao longo dos anos. Os agricultores são verdadeiros profissionais e, como tal, agem de forma responsável e sustentável.
Algumas das boas práticas que visam tornar a sua actividade ainda mais sustentável. Desde o armazenamento correcto dos produtos fitofarmacêuticos, poderão ser observadas tecnologias e equipamentos que aumentam a segurança da sua utilização. Estamos agora a dar mais visibilidade às técnicas de Produção Integrada que a Companhia já adopta e vamos dar corpo a um projecto de biodiversidade, no qual os polinizadores são os actores principais.
Vamos continuar a formar técnicos e formadores até chegar ao objectivo estabelecido, que é formar 500 profissionais nesta primeira fase. Temos ainda outro objectivo muito importante que esperamos se concretize em breve que é a integração dos conteúdos do Topps nos programas de formação ao abrigo da Lei 26.
O principal problema da estatística é que mostra muita coisa, mas não explica o essencial. Quando se analisam quantidades de substância activa por hectare é preciso ter em conta a palete de culturas que cada país tem, o clima e a intensificação cultural, factores que, por sua vez influenciam o tipo e as quantidades utilizadas. Por exemplo, Portugal por vezes fica “mal na fotografia” pelo efeito enxofre, que até é um produto autorizado em modo biológico. Portanto, os números só por si dizem pouco, se não formos ao encontro dos aspectos qualitativos.
Realmente é um conceito por vezes não muito compreendido, mesmo por alguns profissionais. Daí termos publicado algumas coisas no sentido de tentar esclarecer a diferença entre perigo e risco. Costumo utilizar um exemplo que me parece bastante elucidativo: atravessar uma rua. É uma acção que encerra um perigo. O perigo de ser atropelado. Não vamos proibir as pessoas de atravessar ruas. O que foi feito? Introduzir medidas que baixam a exposição a esse perigo, consequentemente, baixam o risco de ser atropelado. Existem semáforos, passadeiras. Os produtos fitofarmacêuticos encerram perigos, que lhes são intrínsecos, mas isso não significa que não possam ser usados, desde que sejam adoptadas medidas de redução de risco, como por exemplo, o uso de equipamentos de protecção individual. No rótulo estão indicadas todas as medidas para que se use o produto com o menor nível de exposição ao seu perigo potencial. O que nos preocupa é que o regulamento europeu é muito baseado na avaliação do perigo e não tem em conta as medidas de redução do risco.
A defesa do ambiente já não é um assunto do futuro, mas sim do presente. Pela nossa parte trabalhamos todos os dias nesse sentido. A questão dos fitofármacos e a protecção ambiental é uma vez mais, a questão do perigo e do risco. Não é o tipo de métodos que determina a defesa do ambiente, mas a forma como são usados.
Localize o distribuidor mais perto de si:
Rua General Ferreira Martins, n 10-9A
1495-137 Algés
Telefone: +351 214 131 242
Fax: +351 214 131 284
Chamada para a rede fixa nacional