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A oportunidade da visita foi o 8º Colóquio Nacional do Milho, que se realizou em Ponta Delgada, a 18 de Fevereiro, motivo que nos levou a subir a encosta rumo à freguesia dos Arrifes, onde está sediada a Cooperativa Agrícola do Bom Pastor, CRL e a Unileite-União das Cooperativas Agrícolas de Laticínios e de Produtores de leite da Ilha de São Miguel, UCRL, unidade industrial detida a 70% por esta cooperativa.
António Escabeche, um beirão rendido aos encantos dos Açores, começou por nos contar a história da Bom Pastor, que hoje integra 500 associados, representando uma produção de leite de 135 000 000 litros/ano. Fundada em 1948 com o propósito de comercializar o leite dos associados, a cooperativa iniciou na década de 80 a venda de fatores de produção, cujo portfolio foi alargando: sementes, agroquímicos, fertilizantes, rações para animais, tratores e alfaias agrícolas, entre outros produtos e serviços, com representações para o todo o Arquipélago açoriano. «Fechamos o ciclo ao serviço dos nossos associados, fornecendo-lhe fatores de produção, prestando aconselhamento técnico e garantindo o escoamento do leite», explica António Escabeche, que retrata a Bom Pastor como um case study. «O nosso modelo de negócio assenta na confiança e na competitividade. O segredo está em comprar bem, apostar em parcerias fortes, e conseguir ser competitivos a vender», explica.
A Lusosem é um dos parceiros da Bom Pastor e os pontos de convergência entre ambas as empresas são evidentes: «temos uma visão de negócio comum, assente na confiança e em produtos de qualidade e competitivos. Entendemos que a melhor forma de ajudar o setor do leite é fornecendo os melhores produtos aos melhores preços. Não vendemos dores de cabeça, vendemos soluções», resume o diretor técnico comercial.
Na atual conjuntura, difícil para o setor do leite, o desígnio dos agricultores açorianos é baixar o custo de produção de cada litro de leite, e nesta perspetiva António Escabeche não tem dúvidas: «o que nos fica mais barato é o que tiramos da terra, as forragens de erva e a silagem de milho, que devem complementar-se num plano de alimentação racional».
No que se refere ao milho, a competitividade começa na escolha de variedades bem adaptadas às condições edafoclimáticas da região e adequadas à produção de silagem de qualidade. A Bom Pastor e a Lusosem, em parceria com a R. Amorim, confiam nas variedades Limagrain (LG), que têm dado provas de boa adaptação aos Açores: «há um mito rural sobre o milho nos Açores, com a variedade Poncho, a melhor de todos os tempos, mas que agora está em condições de ser substituída por outras “estrelas” como o LG36.07 e o LG30.597 ou ainda o LG34.90, com o qual temos conseguido resultados fantásticos», afirma António Escabeche, explicando que os agricultores começam a perceber também as mais valias das variedades de ciclo curto, adequadas para produzir com qualidade.
O diretor técnico comercial da Bom Pastor defende que o caminho do setor leiteiro dos Açores deve ser o da diferenciação pela qualidade, que começa desde logo por uma boa dieta alimentar dos animais.
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