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O objetivo da Estratégia, que entretanto foi ratificada pelo Conselho de Ministros em Julho, é atingir um grau de autoaprovisionamento em cereais de cerca de 38% - correspondendo 80% ao arroz, 50% ao milho e 20% aos cereais praganosos. Portugal apresenta atualmente um dos mais baixos níveis de auto-aprovisionamento de cereais do mundo.
Os cereais (praganosos, arroz e milho) são um pilar estratégico na atividade da Lusosem, que dedica grande parte do seu esforço ao desenvolvimento e multiplicação de variedades de cereais e a ensaios de adaptação local. A Lusosem é parceira das principais entidades que representam a produção de cereais - ANPOC, ANPROMIS, AOP – e participa em iniciativas da fileira, como a Lista de Variedades Recomendadas (trigo mole, trigo duro e cevada) e o Programa Nacional de Melhoramento Genético do Arroz.
Luís Souto Barreiros, coordenador do grupo de trabalho que definiu a Estratégia, destacou algumas das 20 medidas previstas: a criação da marca “Cereais de Portugal”; a constituição de uma Organização Interprofissional; a criação de uma Agenda de Inovação para o setor e a promoção da capacitação técnica das organizações de produtores de cereais, com vista a aumentar a transferência de conhecimento para os agricultores. A definição da Estratégia Nacional para a Promoção da Produção de Cereais contou desde a primeira hora com o envolvimento da ANPOC, ANPROMIS e AOP, em representação dos produtores de cereais.
«A nossa vontade é que este seja um documento para levar à prática e que contribua para equilibrar a balança comercial alimentar em Portugal», referiu José Luís Lopes, presidente da ANPROMIS.
«Este é um dia histórico para a fileira dos cereais, que quer modernizar-se e produzir mais e melhor», afirmou José Palha, presidente da ANPOC. «Esta Estratégia é fundamental para a sustentabilidade do setor dos cereais e a equipa que a elaborou está muito empenhada em concretizar as medidas nela expressas», acrescentou Joaquim Cabeça, presidente da AOP.
A indústria manifestou o seu apoio à Estratégia: «a IACA está disponível para constituir com a restante fileira uma Organização Interprofissional dos Cereais e considera urgente a definição de um modelo de contratação entre indústria e produtores de cereais», afirmou Jaime Piçarra, secretário-geral da IACA - Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais.
Por parte da grande distribuição, Ondina Afonso, presidente do Clube de Produtores Continente, garantiu que «o Continente quer estar ativamente envolvido na implementação da Estratégia, porque nos revemos completamente nos seus objetivos», dando o exemplo do projeto “Pão com cereais do Alentejo”, à venda nas lojas desta cadeia de supermercados desde 2017.
Durante o mês de Julho foi apresentada uma proposta de Agenda de Investigação e Inovação para as culturas do milho e sorgo, pelo INIAV-Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária. O documento está agora em fase de análise pelas 34 entidades parceiras do InovMilho - Centro Nacional de Competências das Culturas do Milho e Sorgo, e brevemente será divulgado um plano de ação da Agenda para o período 2018-2025.
Luís Souto Barreiros, coordenador do grupo de trabalho que definiu a Estratégia
Painel de debate com representantes da produção, indústria e distribuição
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