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O cálcio é um dos minerais essenciais ao crescimento das plantas, juntamente com o azoto e o potássio, é dos elementos que se encontra em maior quantidade nos tecidos de plantas.
Ao contrário de outros minerais, o cálcio desempenha um papel primordial fora das células. Uma das principais funções do cálcio é a criação de ligações entre as paredes celulares. Por conseguinte mantém a estrutura celular, fortificando as uniões. Ainda pelo seu papel estrutural, o cálcio ajuda a manter a qualidade das flores, frutos e vegetais após a colheita e durante a sua conservação.
A deficiência de cálcio implica uma perda de coesão entre as células, o que resulta em queimaduras do ápice ou margem das folhas jovens, e na fase de crescimento foliar são frequentes as deformações em todo o material vegetativo. No fruto, as lesões manifestam-se frequentemente nos ápices, através de podridões apicais. O Bitter-pit é outro sintoma, manifestando-se no pós-colheita.
O cálcio também está presente no interior das células, onde é especialmente abundante nos vacúolos (estruturas dentro da célula contendo vários compostos). O cálcio encontra-se ainda em vários outros locais (citoplasma, cloroplastos, mitocôndrias), onde está associado às actividades primordiais da planta:
Segundo Nelson Matos, chefe de produto Nutrição na Lusosem, a falta ou excesso de humidade no solo pode interferir com a absorção de cálcio. Durante os períodos de stress hídrico, o fruto e as folhas novas não têm a mesma capacidade de transpiração que o resto da planta. Desta forma o fluxo de cálcio é interrompido e estes órgãos não conseguem receber cálcio nas quantidades pretendidas.
Este fenómeno manifesta-se, por exemplo, em podridão apical no tomate, bitter pit em maçãs ou pelo aparecimento de Tip-burn em alface.
A deficiência de cálcio pode ser observada em solos altamente ácidos ou na presença de elementos antagonistas que reduzem a sua assimilação. Entra assim em competição com outros catiões, tais como NH4 + (amónio), K + (potássio), Mg ++ (magnésio) e o Na + (de sódio) pela sua absorção radicular.
O uso excessivo de adubo rico em azoto e potássio pode induzir deficiência de cálcio: elementos antagonistas do cálcio.
A migração do cálcio para o fruto ocorre durante o processo de divisão celular. A divisão celular funciona como uma “bomba de cálcio”. Este fenómeno deve ser utilizado para ativar a migração precoce do cálcio para o jovem fruto. No caso das pomóideas este processo ocorre nos 40 dias após a queda das pétalas. É neste período que temos de garantir o aporte em quantidade e qualidade deste elemento. Após este período, o cálcio migra preferencialmente para outros órgãos onde ocorra divisão celular, geralmente folhas jovens.
Os laboratórios e investigação DeSangosse criaram 2 produtos com posicionamentos bem definidos e que fornecem à planta não só o cálcio, mas também outros elementos que são necessários no período de formação do fruto. Ambos são formulados com fósforo, elemento que, entre outras funções, é um percursor da multiplicação celular. Além disso, apresenta uma mobilidade muito elevada dentro da planta, facilitando assim a deslocação do cálcio até ao fruto.
O INO MIX FRUITS deve ser aplicado à queda das pétalas. O seu alto teor em fósforo promove a multiplicação celular, logo vamos ter uma maior capacidade de migração do cálcio. Contém ainda alguns macros e micros necessários para o bom funcionamento do sistema fotossintético, assim como para o metabolismo geral da planta.
O INO CALFOS deve ser preferencialmente aplicado após este período de maior multiplicação celular. Com este produto vamos aportar maiores quantidades de cálcio, de forma a satisfazer a necessidade de um maior número de células e com maior dimensão. O fósforo continua a ter um papel importante na mobilidade e arrastamento do cálcio. A sua entrada nas células é facilitada pelo zinco também presente, que desempenha funções muito importantes ao nível da permeabilidade celular.
«Cada vez mais se discute a melhoria das pulverizações e a sua eficiência. Esta formulação melhora a afinidade da calda com a cutícula da folha e do fruto, protege os nutrientes da insolubilização, não existe precipitação de cálcio na água e solubiliza os nutrientes presentes na folha», explica Nelson Matos da equipa de Desenvolvimento da Lusosem.Existe ainda um fator económico que esta formulação aporta. A possibilidade de mistura com insecticidas e fungicidas, sem qualquer tipo de precipitação ou incompatibilidade, trás uma economia no número de entradas na parcela com o pulverizador.
A gama de Nutrição vegetal, que a Lusosem lançou em 2013 através de várias ações de formação e apresentação de portfolio ao longo de todo o País, foge da lógica dos adubos convencionais - NPK. Segundo Filipa Setas, «A Gama INO Nutrition Vegetal do grupo Francês De Sangosse, é uma gama de produtos altamente especializados e seletivos, que alia inovação e tecnologia, tendo como objetivo de otimizar o potencial qualitativo e quantitativo das culturas num conceito de fertilização adaptada por cultura, económica e tecnicamente viável e de baixo impacto ambiental».
Sob este conceito e com base no conhecimento do papel dos nutrientes e micronutrientes na fisiologia da planta e interacções solo/planta, a De Sangosse desenvolveu os produtos da gama INO Nutrition num portfolio completo adaptado às diversas culturas, para aplicações foliares e ao solo, na forma líquida ou sólida.
A Lusosem, apoiada na experiência e Know-how da De Sangosse e na força da sua equipa técnica, motivada e com forte presença no campo, posiciona-se como especialista de cultura, acompanhando o desenvolvimento das culturas e prestando um apoio técnico permanente através de:
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